Paris é muito famosa por sua arquitetura clássica, mas a cidade também tem uma parte mais moderna. A região de La Défense em Paris abriga edifícios e hotéis enormes com fachadas de vidro e até um mega shopping. Talvez, por isso, seja uma área frequentemente não incluída nos roteiros de viagem por Paris.
La Défense – uma arquitetura diferente em Paris
A área de La Défense é o maior centro financeiro da cidade de Paris. É onde os negócios acontecem e abriga as sedes de grandes empresas europeias. A inspiração para a arquitetura dessa área foram os Estados Unidos. Tanto que seu planejamento começou no final dos anos 50.
Situada na periferia de Paris, a área recebeu o nome La Défense por causa de um monumento de mesmo nome. Uma homenagem aos soldados franceses que defenderam a cidade durante a Guerra Franco-Prussiana em meados do século XIX. Essa escultura em bronze criada por Louis-Ernest Barrias se encontra entre o Grande Arche e a Esplanade de la Défense. Sua inauguração se deu em 12 de agosto de 1883, posteriormente reinstalada em seu local original após as construções do bairro. A data de sua reinauguração foi em 21 de setembro de 1983.
Como chegar à parte moderna de Paris
Primeiramente, é importante ressaltar que La Défense é considerada uma área esquecida pelos turistas. O acesso é fácil, basta pegar o metrô de Paris e saltar na estação La Défense, na linha 1.
Outra opção, mais interessante, é saltar na estação Esplanade de La Défense. A partir dela, é tranquilo andar até o Grande Arche e dessa forma conhecer um pouco mais da área. Inclusive é possível ver o monumento que deu nome ao bairro.
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Tour pela Esplanade de La Défense
Chegando à Esplanade de La Défense, é possível tirar ótimas fotos com o arco, ao fundo de uma pequena cascata de azulejos coloridos. Por ali também é possível ver algumas esculturas. Por exemplo, a escultura em aço inoxidável e bronze que representa o ponto de crescimento Point-Croissance da área. A escultura de 1999 é do artista sul-coreano Lim Dong Lak. Representa um broto nascendo de um globo de sementes cibernéticas, fazendo alusão ao crescimento da área.
O bairro está em constante renovação e segundo dizem, as obras nunca são terminadas nas datas previstas. No entanto, a própria Esplanada exibe algumas áreas livres onde várias pessoas sentam para ler, se encontrar. Ademais, exibe uma vista mesmo que distante – já que é em um nível mais elevado – da Av. Champs Elysées.
Logo após, ainda ali podemos observar uma estrutura cilíndrica e colorida de 32 metros de altura. Cheminée é uma chaminé de ventilação ornamentada pelo artista francês Raymond Moretti em 1995. Feita de tubos de fibra de vidro de diversos diâmetros, pintados em diferentes cores. O visual bem colorido rende ótimas fotos.
Grande Arche: a principal atração da região
Chegando a área de La Défense propriamente dita, o que chama mais atenção é o Grande Arche. O grande arco moderno teve inauguração em 14 de julho de 1989. Fez parte das comemorações do bicentenário da Revolução Francesa durante o governo de François Miterrand. O então presidente lançou em 1981 um concurso para a criação de um monumento que ficaria onde está o arco hoje em dia.
O arco tem 110 metros de altura e está localizado na direção oposta ao Arco do Triunfo da Av. Champs Elysées. O arco estava fechado para visitação em 2015, mas normalmente são exibidas algumas exposições temporárias. Além disso, abriga o Museu da Informática e o Museu do Videogame.
Esculturas próximo ao Grand Arche
Algumas esculturas podem ser vistas na praça em frente ao grande arco como, por exemplo, a escultura de Joan Miró, Les Personnages, de 1976. Composta por duas figuras de 12 metros de altura em resina de poliéster. Em seguida, a escultura é a L’Araignée Rouge (Aranha Vermelha, em português) do escultor americano Alexander Calder, também de 1976. São 15 metros de altura e 75 toneladas de aço. Quando vi achei que fosse uma costela de baleia, até ler o nome.
Por fim, um pouco mais afastado, à direita do arco, chegamos na escultura Le Pouce. O enorme polegar de 12 metros de altura e 18 toneladas é obra de César Baldaccini. Em verdade, uma réplica da obra de 40 cm do mesmo artista. Sua inauguração foi em 1994.
Em suma, como mencionei acima, o bairro pode não ser incluído nos roteiros turísticos de Paris justamente pela modernidade. O que dizem é: “quem visita Paris quer ver o clássico”. Até concordo, mas para quem já conheceu o básico e clássico da cidade ou tem bastante tempo, vale a pena conhecer esse bairro tão contrastante.
Amo Paris. Já fui muitas vezes e por mim moraria em Paris..Desculpe por não falar muito e dos lugares maravilhosos que conheci mas meu cel. Tomou banho de café e estou com dificuldade de escrever.
É uma cidade apaixonante mesmo.
Dessculpe mas por mim falaria o diA inteiro de Paris ( França?
Realmente, é uma parte bem diferente da cidade, mas muito interessante e vale a pena conhecer. Quando fui, passei quase o dia todo na região, batendo perna, observando a arquitetura e os moradores da região. Muito legal, o seu post, adorei!
Acho que é conhecer um lado diferente de Paris que também é vivo.
Quando pensamos na capital francesa, sempre associamos a sua arquitetura moderna e acabamos deixando de lado a Paris moderna, em La Defense. Adorei as dicas.
Desde a primeira que fui em Paris, inclui La Defense e o Père Lachaise no meu roteiro. E voltei mais duas vezes em La Defense e mais uma vez no Père Lachaise. Adoro Paris, meu sonho era morar alguns anos na cidade que respira cultura.
Já fui ao Père Lachaise também e achei bem interessante.