Lago Genebra é o nome dado à parte sul do Lac Léman, o maior dos Alpes suíços. Com grande parte da margem sul em território francês, a maior área se encontra na Suíça, incluindo Genebra como uma das cidades banhadas por ele e que lhe confere o nome. São diversas atrações nos arredores do lago, assim como a parte ascendente a ele, onde está o encontro de dois rios no local chamado Jonction.
Lago Genebra corresponde a parte do Lac Léman junto à cidade de Genebra. Considerado o maior lago da Europa Ocidental, foi formado após a última era glacial e possui 310 metros de profundidade. Seu ponto principal é o Jet d’Eau.
O impressionante jato d’água se tornou um cartão postal de Genebra e é a fonte mais alta do mundo, com 140 metros de altura. São 500 litros de água por segundo, impulsionados a uma velocidade de 200km/h, melhor visto a partir de Bains des Pâquis, área conhecida como a “praia” de Genebra, que atrai os genebrinos e turistas durante o verão.
![](https://panoramadeviagem.com.br/wp-content/uploads/2019/04/jet-deau-lago-genebra-1024x300.jpg)
O primeiro jato d’água data do final do século 19, mas o que vemos hoje foi instalado em 1951 e funcionava apenas durante o verão. Desde 2003, o jato funciona todos os dias, salvo em casos climáticos extremos (geada e vento forte), com horários mais reduzidos durante o inverno (até 16h) e estendidos durante o verão (início da noite).
Andando pelo Quai du Mont-Blanc, passamos pelo Monumento Brunswick, o mausoléu do Duque de Brunswick, em estilo neogótico aos moldes do sepulcro de Scaglieri em Verona. Construído no século 14, a pedidos do duque Charles d’Este-Guelph, expulso de seu ducado na Alemanha em 1830. O Duque de Brunswick se exilou em diversas cidades, onde fez fortuna e mudou-se para Genebra, onde viveu até 1873, ano de sua morte, deixando sua fortuna para a cidade. Dizem que o duque pediu para ser enterrado com vista para a parte mais bonita da cidade, se referindo ao lago, o que não foi atendido por uma confusão e seu sepulcro está voltado para o outro lado, onde está a estação de Genebra, no interior da capela hexagonal.
![arredores lago genebra](https://panoramadeviagem.com.br/wp-content/uploads/2019/04/monumento-brunswick-1024x723.jpg)
À beira do lago, algumas esculturas interessantes como Melancolie de Albert György, datada de 2012, que retrata em bronze, um homem sentado de cabeça baixa; Après le bain ou Sylvie sortant du bain de Henri König, uma escultura em bronze de uma mulher nua sentada, datada de 1960 e trazida para Genebra em 1983; e uma escultura em homenagem a Isabel da Áustria, mais conhecida como Sissi, que foi assassinada por um anarquista italiano em 1898 ao sair de seu hotel às margens do lago.
![](https://panoramadeviagem.com.br/wp-content/uploads/2019/04/esculturas-lago-genebra-1024x300.jpg)
Do pier localizado nesta área, atravessamos para o outro lado do lago Genebra usando o serviço de barcos. No outro lado, uma das atrações é o Relógio das Flores (Horloge Fleurie), que fica no Jardin Anglais (Jardim Inglês). O relógio de flores foi criado em 1955 em homenagem à tradição relojoeira da Suíça.
Logo em frente, uma escultura em bronze de duas mulheres (uma com espada e outra com escudo) representando a unificação de Genebra com a Suíça em 1814, chamada de Monumento Nacional, inaugurado em 1869. A obra é do escultor Robert Dorer e está localizada em um pedestal, em direção ao norte, como se estivessem olhando para o restante da Suíça. Dali aproveite para observar os diversos cisnes que nadam pelo lago.
![genebra suíça](https://panoramadeviagem.com.br/wp-content/uploads/2019/04/relogio-das-flores-genebra-1024x300.jpg)
Quem preferir, pode atravessar o lago Genebra a pé pela Pont du Mont-Blanc de onde se avista a Île Rousseau. O acesso a essa “ilha” é feito pela Pont des Bergues, onde está uma estátua em homenagem ao escritor e filósofo iluminista Jean-Jacques Rousseau. Rousseau é considerado um dos mais ilustres cidadãos de Genebra e por isso, em 1834, foi inaugurada essa estátua feita pelo artista James Pradier.
![lago genebra](https://panoramadeviagem.com.br/wp-content/uploads/2019/04/ile-rousseau-genebra-1024x384.jpg)
Com tempo, vale esticar as pernas em uma caminhada de uns 40 minutos ou pegar um táxi até o Pointe de la Jonction, local de junção de dois rios, Ródano e Arve. Sugiro caminhar pela Sentier des Saules, às margens do rio Ródano, em especial no final da tarde para assistir ao pôr do sol dali, que é espectacular.
![lago genebra](https://panoramadeviagem.com.br/wp-content/uploads/2019/04/pointe-de-la-jonction-1024x1024.jpg)
Aproveite para fazer umas fotos e depois vá até o ponto final da avenida, de onde você poderá observar claramente a junção das águas dos rios. As águas do rio Ródano são límpidas, enquanto as do rio Aver são mais “barrentas” e por isso o encontro de suas águas fica bem explícito. Achei bem interessante.