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Central Otago e a produção de vinhos na Nova Zelândia

Os vinhos na Nova Zelândia já caíram no gosto mundial. Uma das principais produtoras de Pinot Noir no país é a região de Central Otago, na Ilha Sul. Segundo a revista Decanter é uma das cinco melhores regiões produtoras de vinho do Novo Mundo.

Considerada o setor vinícola mais ao sul do mundo, em Central Otago, as uvas crescem ao lado de rios, dentro de ravinas profundas e em planícies áridas cercadas por montanhas cobertas de neve. Além disso, suportam geadas, excesso de luz solar e tempo seco. Apesar disso, os enólogos de Central Otago conseguem produzir alguns dos melhores Pinot Noir do mundo.

O Pinot Noir de Central Otago

O Pinot Noir da região é conhecido por apresentar sabor intenso e textura sedosa. Muitas vezes mais encorpada do que vinhos da mesma uva de outras regiões. Os dias ensolarados e as noites frescas de Central Otago impedem o amadurecimento precoce das uvas. Por isso, rende um sabor mais complexo.

Outro motivo que torna essa região tão especial é o solo. Durante as eras glaciais, as geleiras recuaram em toda a região de Central Otago. Desta maneira, o solo oferece excelente drenagem, incentivando as videiras a enviar suas raízes direto para o fundo da terra.

Onde degustar em Central Otago

O solo em um lote de terra costuma ter uma composição diferente de outros lotes próximos. Por isso, diferenças sutis nas uvas criam um padrão único para cada vinhedo. Isso significa que, para sentir de verdade o gosto do lugar, será preciso visitar algumas vinícolas.

Judge Rock

Uma pequena vinícola familiar em Alexandra. O visitante pode provar os vinhos na própria vinícola ou no Otago Farmers Market, em Dunedin, que ocorre todos os sábados de manhã. Os Pinot Noir desta vinícola recebem regularmente medalhas de ouro nas mais prestigiadas competições do mundo.

Rippon

O grande atrativo desta vinícola é a vista de tirar o fôlego. A vinícola Rippon fica às margens do lago Wanaka. É um pequeno vinhedo administrado pela família Mills com uso de técnicas biodinâmicas.

Akitu

Na língua Māori, Akitu significa “cume”. O nome faz referência à localização deste vinhedo nos Southern Alps, a 380 metros acima do nível do mar. A safra 2016 desta vinícola foi reconhecida como o melhor Pinot Noir do mundo no prestigiado International Wine Challenge (IWC) de 2018.

Festa do Pinot em janeiro

Se você estiver visitando a região em janeiro, além das vinícolas, aproveite a celebração do Pinot Noir da região. Durante três dias, de 24 a 26 de janeiro, produtores, vinicultores e sommeliers da região se reúnem para um dos principais eventos do calendário internacional de vinhos. Na Central Otago Pinot Noir Celebration, entusiastas do vinho terão a oportunidade de participar de degustações e provar a excelente culinária da região. Além disso, podem conhecer algumas das personalidades mais importantes do mundo vinícola.

Redação

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